Estreia
Em A Tundra, Luís Guerra partilha um poema visual coreografado para cinco intérpretes. Um poema não narrativo onde o movimento se assemelha a uma viagem transe e psicadélica, assente num imaginário de gelo, vento e frio. Desenvolvendo a escrita coreográfica para a ideia de tundra, um lugar ventoso, frio, gelado, ideias que circundaram o imaginário desta coreografia, Luis Guerra dedicou-se à pesquisa de movimentos circulares, saltitantes, esvoaçantes e espiróides.
Em palco, Luís Guerra faz-se acompanhar de um elenco de luxo e da sua avó, uma intérprete central na geometria cénica da peça, que divide com os restantes intérpretes uma forte densidade emocional e física, e, segundo o coreógrafo, um talento e beleza gestual excecional.
Direção e coreografia Luís Guerra
Interpretação Alice Lopes, António Cabrita, Gonçalo Ferreira de Almeida, Luís Guerra e Luís Marrafa
Composição musical original Darr Tah Lei
Confeção de coletes Luzia Arieira e bordados à mão Carol Carvalho
Direção técnica e desenho de luzes Zeca Iglésias
Produção Andreia Abreu
Coprodução Rede 5 Sentidos (Teatro Viriato, Teatro Municipal da Guarda, Teatro Maria Matos, Centro Cultural Vila Flor, Teatro Virgínia, Centro de Artes de Ovar, Teatro Académico Gil Vicente, Teatro Micaelense, Teatro Nacional São João, Teatro Municipal do Porto Rivoli · Campo Alegre e O Espaço do Tempo)
Integrado no Programa Artistas Emergentes da Rede 5 Sentidos
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