Agarrar o Amarelo, descobrir onde ele se esconde e porquê se esconde são os pressupostos da peça criada por Catarina Requeijo. Desafiada, em 2009, a criar um espectáculo a partir desta cor, a encenadora pensou inicialmente em fazer uma abordagem sensorial, tendo em conta as reacções opostas que este tom proporciona: ora é amargo como limão, ora é doce como o mel.
No final, o Amarelo acabou por se impor como um universo clownesco, próximo da visão descomprometida com que as crianças olham para o mundo.
O resultado é um retrato de uma pequena ilha, em que os habitantes só gostam desta coloração. Sem juízos de valor, Catarina Requeijo apresenta uma imagem do que acontece quando as pessoas só apreciam aquilo que conhecem. O que não é necessariamente mau.
Num registo cómico, a encenadora explora a criatividade, inteligência e raciocínio absurdo dos mais jovens.
Co-produção Truta, Teatro Maria Matos e Centro Cultural Vila Flor
A Truta é uma estrutura financiada por Ministério da Cultura e DgArtes
Crédito da Fotografia Filipe Figueiredo
Apresentado no âmbito da rede de programação cultural 5 Sentidos
Acção co-financiada por MaisCentro, QREN e União Europeia