Circo é malabarismo, acrobacia, trapézio e assim por diante. Mas antes disso, é também ter consciência do seu próprio corpo, ter a capacidade de confiar nos outros e desafiar a gravidade. A propósito da apresentação de Pas Perdus, Benji Bernard e Etienne Borel, da companhia Les Argonautes, propõem uma abordagem a estes elementos que compõem essa disciplina artística.
Les Argonautes juntaram-se em Bruxelas, em 1993. Desde aí, têm usado as suas competências técnicas na arte do circo para deixarem a emoção fazer-se ouvir através do movimento. Nos espetáculos onde o riso e a diversão roçam com o poético, com o patético e com o absurdo, eles movem e são movidos.