À volta de uma mesa, que será também o palco, nove atores. As duas peças concentradas em apenas um ato, a de Tchékhov e a de Brecht são como duas pequenas partituras.
A Boda de Tchékhov – traduzida livremente por Miguel Castro Caldas e com vestígios do Dicionário de Linguagem de Marinha Antiga e Atual dos Comandantes Humberto Leitão e J. Vicente Lopes, citados por Mário Cesariny em A Pena Capital – tem salões e danças que se ouvem ao fundo, mas são, sobretudo, solos que se ouvem à frente. A Boda de Brecht é uma polifonia, de vozes, copos, brindes e comida, travada aqui e ali, pelas histórias da noiva.
Encenação Bruno Bravo
Dramaturgia Miguel Castro Caldas
Tradução de A BODA de Anton Tchékhov Miguel Castro Caldas
Tradução de A BODA de Bertolt Brecht Jorge Silva Melo e Vera San Payo de Lemos
Interpretação Ana Brandão, António Mortágua, David Almeida, Inês Pereira, Élvio Camacho, Luz da Camara, Sandra Faleiro, Ricardo Neves-Neves e Sofia Vitória
Música Sérgio Delgado
Espaço cénico e figurinos Stéphane Alberto
Luz José Manuel Rodrigues
Coprodução Primeiros Sintomas/ZDB
Fotografia Raquel Albino