Três viajantes a flutuar no meio do Mediterrâneo, rumo ao desconhecido, relembram os nomes das 55 cidades descritas por Italo Calvino em As Cidades Invisíveis. Cidades com nomes de mulheres, que nascem e morrem, sonham e temem, fogem e reconstroem as suas vidas em outros lugares, se lá conseguirem chegar. Mas também cidades construídas num território sem fronteiras, que podem unir e separar países, pessoas e culturas.
Um salva-vidas, três maçãs, algumas clementinas, uma couve-coração, três animais de brinquedo, uma manta daquelas da avó, onze livros, um mapa da Europa, umas fotos e uns postais, três pessoas. No total encontram-se 55 objetos em cena, que ganham novos significados, representando cidades imaginárias ou reais.
Este é um espetáculo onde as cidades se desvinculam do conceito geográfico e são elevadas à condição de personagens, afirmando-se ainda como protagonistas da obra.
A partir do livro As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino
Dramaturgia e encenação Alex Cassal
Criadores e intérpretes Alfredo Martins, Paula Diogo e Rafaela Jacinto
Pesquisa Joana Frazão
Iluminação Daniel Worm
Operação e montagem de luz Ricardo Campos
Produção Má-Criação
Coprodução Maria Matos Teatro Municipal/EGEAC e Cine-Teatro Louletano