Defendendo o texto de Genet como um texto político, que reflete sobre o valor da liberdade, sobre o confronto do indivíduo com o seu opressor, Marco Martins coloca as três ilustres atrizes num espaço de enclausuramento para que estas possam explorar as diversas identidades.
A partir do momento que a patroa, representante do poder e da autoridade, se ausenta, a fantasia rasga-se sem limites no imaginário das duas irmãs e transporta-as para longe das suas vidas, numa fuga urgente ao seu quotidiano miserável.
Depois da versão de Simão Do Vale, o Teatro Viriato acolhe o novo trabalho do encenador Marco Martins, que tem recebido os maiores elogios e aplausos, quer da crítica, quer do público em geral.
Texto Jean Genet
Encenação Marco Martins
Tradução Matilde Campilho
Com Beatriz Batarda, Luísa Cruz e Sara Carinhas
Cenografia F. Ribeiro
Figurinos Isabel Carmona
Movimento Victor Hugo Pontes
Desenho de luz Nuno Meira
Assistente de desenho de luz Cárin Geada
Sonoplastia Sérgio Milhano
Direcção de produção Narcisa Costa
Produção Arena Ensemble
Coprodução Teatro Nacional D.Maria II e Teatro Viriato
© Filipe Ferreira / TNDM II