Cara, de Aldara Bizarro, propõe tecer a história da identidade portuguesa desde o império até aos dias de hoje numa perspetiva dialogante, que informe e emocione, e que apresente as visões de quem está nos outros territórios.
Uma bailarina de skate vai desenhando um lugar em trânsito entre o passado histórico e as perspetivas de futuro, à luz da identidade enquanto amálgama do que se herda e exerda, do que se traz e leva, do que se foi e do que se é, e em permanente mudança. Sempre com a convicção de que, por vezes, o verbo “ser” se torna demasiado estático, e desejando que apenas existisse o verbo “ir sendo”, dando assim a impressão mais correta daquilo em que permanentemente cada um se transforma mesmo que, por vezes, em medidas tão pequenas que não se vê à vista desarmada.
Conceção, direção e coreografia Aldara Bizarro
Interpretação/cocriação Isabel Costa
Música Vítor Rua
Colaboração Manuela Ribeiro Sanches
Apoio ao desenho David Bernardino
Apoios cem – centro em movimento, TM Collection
Coprodução Cine -Teatro Municipal João Mota Sesimbra, Teatro Maria Matos, Centro Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, Teatro O Tempo (Portimão)
No âmbito da rede
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