Texto central na obra de August Strindberg, Dança da Morte é um retrato diabólico e desolado, da vida de um casal isolado do mundo que vive uma existência infeliz e conturbada, marcada por disputas constantes, acusações brutais e afastamento de todos os que os rodeiam, sem qualquer perspetiva de salvação.
Num espaço cénico claustrofóbico, intemporal e de geografia indefinida, a encenação de Marco Martins confronta dois atores, de gerações distintas, Miguel Guilherme e Isabel Abreu, “numa releitura intensamente realista e psicológica deste drama burguês sobre o esvaziamento de objetivos, o cansaço e a procura de culpabilização do outro pelas escolhas e falhanços individuais”.
Texto Dança da Morte de August Strindberg
Tradução João Paulo Esteves da Silva
Encenação Marco Martins
Cenografia Artur Pinheiro
Desenho de luz Nuno Meira
Figurinos Isabel Carmona
Sonoplastia ameba
Interpretação Miguel Guilherme, Isabel Abreu e Sérgio Praia
Figuração Mariana Mestre e Pedro Cruzeiro
Direção de produção Narcisa Costa
Coprodução Arena Ensemble, São Luiz Teatro Municipal
Colaboração Embaixada da Suécia em Lisboa
Apoio Monte da Penha, Cadena Vestuario S.L., ameba, Fundação Portuguesa das Comunicações
Agradecimentos Act - Escola de Atores, Galeria Quadrum, José Pedro Sousa, Maria Almeida, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Nacional D. Maria II, Patrícia Vasconcelos e Tiago Carvalho
Fotografia Arena Ensemble 2012