Dar corpo à utopia foi o objetivo maior da última criação de Paulo Ribeiro. Em A Festa (da Insignificância), o coreógrafo enredou o público no prazer de festejar o corpo, as motivações interiores e secretas, convocando assim o coletivo para a partilha de uma energia ritmada pela celebração.
Ao longo de diversas apresentações do espetáculo, coube a quatro fotógrafos captar este encontro entre corpo e utopia. Mais do que registar os movimentos concretos ou os pormenores da coreografia, o desafio foi o de imortalizar a intensidade, a beleza e as cumplicidades poéticas entre intérpretes e público.