Deixando-se atravessar por forças simbólicas e materiais que definem cada interveniente, Carina Martins lançou-se no desafio de desconstruir a narrativa do coreógrafo Paulo Ribeiro para reconstruir uma nova relação entre tempo, espaço, corpo e movimento. Na fotografia, a liberdade de movimentos num outro palco, num outro tempo. Numa série de novas combinações de movimentos em diferentes tempos e espaços não convencionais, como os corredores do Teatro, os bastidores, apresentam-se espaços virtuais onde se confundem realidades que poderão ser territórios inóspitos, mas simultaneamente performativos e etéreos.
Fotografar JIM foi a maneira que Carina Martins descobriu para se reencontrar com a dança, com visões de como ser bailarina e coreógrafa e evocando o imaginário criou um novo objeto – dança onde se dissolvem limites entre obra, processo, ficção e realidade.
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