Reinventada e sem complexos, Édipo é a nova criação da Companhia do Chapitô, que gestualiza mais uma tragédia grega apresentando a cómica fuga de Édipo ao seu terrível destino.
E se o Édipo de Sófocles é um herói trágico, é paradigma, é complexo, é impulso, é cólera, é fatalidade, é logos, pathos, ethos, hybris, miasma, eros, thanatos, e mais uma grande quantidade de ‘is’, ‘eisis’, ‘thos’ e ‘thas’; o Édipo da Companhia do Chapitô é azarado, é desajeitado, é escorraçado, é assediado, é vilipendiado, é enxovalhado, é aleijado, e mais uma grande quantidade de ‘puns!’, ‘aus!’,‘ais!’, ‘trunges!’ e ‘fsssts!’. O que é certo é que de gatas, de pé, de bengala, a rastejar, ao colo ou às cavalitas, Édipo não vai poder escapar!
Criação Coletiva
Direção Artística José Carlos Garcia
Encenação John Mowat
Interpretação Jorge Cruz, Marta Cerqueira e Tiago Viegas
Desenho de Luz Samuel Rodrigues
Produção Francisco Leone e Tânia Melo Rodrigues
Crédito da Fotografia Filipe Dâmaso Saraiva