Bem vindo à página do Teatro Viriato

Em 2020, em pleno Estado de Emergência, o Teatro Viriato abraça a causa de abril, com um programa que recupera a memória de 1974 e comemora esse dia que nos deu a liberdade.

De 24 a 26 de abril, Há Revolução na Montanha com os Capitães de Abril de 2020 Aldina Duarte, Jorge Silva Melo; Joana Craveiro, Alexandra Freudenthal, Estêvão Antunes e Tânia Guerreiro (Teatro do Vestido); e Jorge Andrade (mala voadora) que ocuparão – com a devida distância física sem perder a proximidade à liberdade – o Teatro Viriato.

Tal como em 1974, esta Revolução tem início com a Senha e Contrassenha poéticas dadas por Aldina Duarte de Abril e Jorge Silva Melo de Abril a 24 de abril.

No dia seguinte, o Teatro do Vestido, cúmplice desta subida à montanha da liberdade, estreia E naquele dia saímos para uma cidade lavada e livre - uma performance duracional construída para o dia 25 de abril de 2020 que toma de assalto o nosso SubPalco, a Rádio, mas também as linhas telefónicas do nosso Consultório Revolucionário. Logo pela manhã, o Teatro do Vestido lança na rádio e, posteriormente, às 10h00, nas plataformas digitais do Teatro Viriato, a palestra Português Entrecortado, um excerto de Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas. Às 08h00, procurando o percurso de uma revolução, Joana Craveiro avança pelas ruas de Lisboa em Na Cidade Lavada e Livre. A horas certas, a anunciar, os comunicados serão lançados em direto no SubPalco do Teatro Viriato. E, nos entretantos, os cúmplices do Teatro do Vestido, Alexandra Freudenthal, Estêvão Antunes e Tânia Guerreiro descreverão com a poesia dos grandes dias, o que se via das janelas, e do Cristo Rei, em Crónicas das Entrelinhas, à distância de um telefonema para o nosso Consultório Revolucionário.

Ao terceiro dia, 26 de abril, Joana Craveiro (Teatro do Vestido) regressa à revolução e ao Consultório Revolucionário, desta vez, com sua Intromissão Revolucionária, feita de crónicas do dia da libertação dos presos políticos de Caxias, em 1974. Também por telefone, Jorge Andrade, leva este assalto além-fronteiras com Your Best Guess, convidando-nos a refletir sobe imponderabilidade do curso da História, a partir de um texto de Chris Thorpe.

Porque 25 de Abril é sempre. Em tudo. Com todos, e em qualquer lugar, convidamos-vos a juntarem-se a nós. Sejamos o eco da liberdade e da promessa de futuros melhores. Usemos tudo o que tivermos à mão: uma janela, física ou virtual, um megafone, um microfone ou um estandarte.