dom 18h00 | 75 min. aprox. | m/ 6 anos
Entrada gratuita (mediante marcação e levantamento de bilhete na bilheteira através:
e-mail bilheteira@teatroviriato.com ou telefone 232 480 110)
Bilhetes disponíveis a partir do dia 12 de novembro na bilheteira do Teatro Viriato (sexta das 13h00 às 21h30, sábado das 13h00 às 17h30 e domingo das 13h00 às 18h00). Cada pessoa pode levantar apenas 2 bilhetes.
Pouco mais de um ano após a sua morte, o Teatro Viriato organiza uma homenagem a Jorge Salavisa (1939-2020), figura máxima da dança em Portugal, professor, bailarino e diretor do Ballet Gulbenkian e da Companhia Nacional de Bailado, e primeiro diretor do Teatro São Luiz, em Lisboa, após a sua renovação. A realização de um concerto especial com Mário Laginha será o pretexto para reunir familiares amigos e admiradores.
Para muitos, Jorge Salavisa foi um dos nomes maiores da dança contemporânea, tanto a nível nacional como internacional, assim como um dos homens que ajudou a definir a cultura em Portugal e a permitir aos artistas portugueses as melhores condições para se afirmarem.
No texto oficial do Ministério da Cultura, a quando do seu falecimento, a ministra da Cultura, Graça Fonseca destacaria que o que a dança contemporânea é, hoje, em Portugal, «tem o cunho muito particular deste artista e pedagogo exemplar. O seu papel à frente do Ballet Gulbenkian e da Companhia Nacional de Bailado fizeram de Portugal um país pioneiro na relação entre coreógrafos, bailarinos e público.»
Nascido em Lisboa, em 1939, Jorge Salavisa iniciou os estudos de dança com Ana Máscolo e prosseguiu a sua formação artística em Paris, com Victor Gsovsky e Lubov Egorova, ingressando a seguir no Grand Ballet du Marquis de Cuevas, onde permaneceu até à extinção dessa companhia, em junho de 1962. Entre 1977 e 1996 foi diretor do Ballet Gulbenkian, companhia que acabou por ser extinta em 2005.
Em 1998, assumiu a direção da CNB, mantendo-se no cargo até 2001. Jorge Salavisa também presidiu ao Organismo de Produção Artística, entidade gestora do Teatro Nacional de São Carlos e da CNB, entre maio de 2010 e janeiro de 2011.