Estreia Nacional
sáb 21h00 | 50 min. | m/ 12 anos
lotação limitada
local Palco
preço 5€ // descontos não aplicáveis
De onde vem o grito? Qual é o alcance de um grito? Como é que o corpo se distorce quando grita?
“HURLULA” é um projeto baseado no ato de gritar. Entre a dança e a música “HURLULA” é uma performance sob a forma de um concerto-trio coreografado. “HURLULA” propõe uma peregrinação emocional nas profundezas de um corpo humano. Uma peça intimista, extática e lunar. Um impulso libertador das algemas da beleza e do decoro feminino.
Através da investigação coreográfica e musical em torno da voz e do corpo, Flora Détraz interessa-se pela articulação entre o visível e o invisível e entre o mundo interior e o exterior. O grito parece ser o som que está mais imediatamente relacionado com o nosso interior, com as nossas inquietações mais profundas. É, ao mesmo tempo, íntimo e visceral, mas também excessivamente expressivo, parecendo quase indecente, a boca escancarada.
O grito tem a capacidade de expressar uma multiplicidade de emoções. Pode ser um grito de desordem, de raiva, de horror, de medo ou de prazer. O grito, ultrapassa a linguagem articulada. É uma manifestação de emoções cruas e espontâneas. Podemos relacioná-lo com a animalidade, a primeira infância, a intimidade ou alguns rituais. O grito é este estímulo que vem do interior para o exterior. É o corpo a extravasar. A sua força de explosão transgride as normas da sociedade. Apanha-nos de surpresa. Quebra o silêncio.
Criação Flora Détraz
Coreografia e performance Flora Détraz
Música Lê Quan Ninh, Claire Mahieux e Flora Détraz
Percussão Lê Quan Ninh
Feedbacks e desenho de som Claire Mahieux
Desenho de cenografia Nadia Lauro
Desenho e operação de luz Arthur Gueydan
Desenho de figurinos Flora Détraz e Nadia Lauro
Apoio externo Agnès Potié
Direção de cena Tatiana Carret
Construção de cenografia Nadia Lauro, Marie Mareca e Nina Michel
Confeção dos figurinos Chloé Courcelle
Agradecimentos Théo Aucremanne
Administração e produção Aoza production - Aline Berthou, Charlotte Bayle
Distribuição Key Performance - Koenraad Vanhove
Produção PLI
Parceiros, coproduções e residências Forecast - Skills e. V / Berlim (DE); Maison de la Danse / Pôle européen de création et Biennale de la danse de Lyon 2023 (FR); Atelier de Paris / CDCN (FR); Charleroi Danse - Centre chorégraphique de Wallonie-Bruxelles (BE); PACT-Zollverein, Essen (DE); Centre Pompidou & Festival d'Automne à Paris (FR); LUX Scène nationale de Valence (FR); Centre Chorégraphique National de Caen Normandie - direção Alban Richard (accueil-studio / Ministère de la Culture et de la Communication); Chorège I CDCN Falaise Normandie (FR); A-CDCN (FR) (Les Hivernales - CDCN d'Avignon, La Manufacture - CDCN Nouvelle - Aquitaine Bordeaux - La Rochelle, L'échangeur - CDCN Hauts-de-France, Le Dancing CDCN Dijon Bourgogne-Franche-Comté, Chorège I CDCN Falaise Normandie, Le Pacifique - CDCN Grenoble - Auvergne - Rhône-Alpes, Touka Danses - CDCN Guyane, Atelier de Paris / CDCN, Le Gymnase CDCN Roubaix - Hauts-de-France, POLE- SUD CDCN / Strasbourg, La Place de la Danse - CDCN Toulouse / Occitanie, La Maison CDCN Uzès Gard Occitanie, La Briqueterie CDCN du Val-de-Marne); Réseau R. O. M (Residencies On the Move) em La Balsamine - Bruxelas, em parceria com le joli collectif (BE, FR); Teatro Viriato, Viseu (PT); O Espaço do Tempo, Montemor-o-novo (PT); Alkantara, Lisboa (PT); MA scène nationale - Pays de Montbéliard (FR); Montpellier Danse no âmbito da residência em I'Agora, cité internationale de la danse, com o apoio da Fundação BNP Paribas (FR); Montevideo, Marselha (FR); GMEM - centre de création musicale, Marselha (FR); Onda - Office National de Diffusion Artistique no âmbito do programa Ecran Vivant; La Villa Albertine - Residência em Nova Iorque, em parceria com o Institut Français, Théâtre Nanterre-Amandiers - CDN
PLI é apoiado pelo "aide au conventionnement" da D.R.A.C Normandie e pelo "aide aux structures et artistes" da Région Normandie