Baseado no livro A máquina de fazer espanhóis, de valter hugo mãe, O Fascismo dos Bons Homens revela não só a história de António Silva, personagem central e narrador do romance, mas também a história de Portugal atual e a de tempos idos, num verdadeiro retrato da nossa portugalidade.
O grupo de sete atores que constrói o espetáculo tem trinta e seis anos de média de idades, o que representa um desafio acrescido de trabalho sobre a memória e a antevisão. A memória de um tempo passado, que a maioria de nós não viveu, e a antevisão de um outro tempo futuro, que normalmente se pretende distante e longínquo.
O Fascismo dos Bons Homens é um espetáculo conduzido por um romance que cruelmente comove, satiriza e, sobretudo, revela o envelhecimento de todos aqueles que, proveitosa e dignamente, não abdicam de nos fazer refletir sobre as suas lembranças.
A partir de A máquina de fazer espanhóis De valter hugo mãe
Adaptação e encenação Pompeu José
Composição e direção musical Filipe Melo
Interpretação António Rebelo, Hugo Gonzalez, João Silva, Pedro Sousa, Pompeu José, Raquel Costa e Sandra Santos