De alguns anos para cá, Vera Mantero tem colocado o ambiente e a ecologia no centro do discurso artístico, procurando aproximar a sua prática coreográfica de processos de transição para uma sociedade sustentável, onde a relação entre a forma como organizamos a nossa vida e a gestão que fazemos dos recursos ecológicos está bem patente.
Em O Limpo e o Sujo, Vera Mantero faz-se acompanhar de dois intérpretes, que em palco expurgam, limpam e expulsam as contaminações do interior dos seus corpos. Nesta nova abordagem ao ambiente, a coreógrafa defende a autoavaliação, acreditando que só olhando para o interior é possível alcançar a plena mudança de hábitos.
Direcção Artística Vera Mantero Interpretação e cocriação Elizabete Francisca, Vera Mantero e Volmir Cordeiro Criação musical João Bento Espaço cénico e figurinos João Ferro Martins Desenho de Luz Eduardo Abdala Ensaiadora Carolina Campos Produção O Rumo do Fumo Coprodução Maria Matos Teatro Municipal (Lisboa); Teatro Municipal do Porto Rivoli · Campo Alegre (Porto); LE CND, un centre d’art pour la danse (Pantin/Île-de-France); Musée de la danse - Centre chorégraphique national de Rennes et de Bretagne (Rennes) Residência artística Materiais Diversos Apoios Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP/Estágios Emprego; Câmara Municipal de Lisboa/Polo Cultural Gaivotas | Boavista; EGEAC; Culturgest O Rumo do Fumo estrutura financiada pelo Ministério da Cultura/Dgartes
© João Tuna