Construindo e desconstruindo imagens em movimento, distribuindo pistas, cujo significado vai sendo aos poucos revelado, Ambra Senatora oferece uma visão alegre mas ao mesmo tempo amarga sobre a condição humana, a necessidade de voltar a viver em comunidade e a forma como nos relacionamos.
Em palco, os intérpretes criam uma cumplicidade com o público através de uma dança dinâmica, povoada de uma ironia lúdica, interrompida em algumas ocasiões por apontamentos existênciais. Numa ‘con-fusão’ propositada, moldam os conceitos de realidade e de ficção, mostrando que o significado inicial de algo pode revelar-se bem diferente no final.
Coreografia Ambra Senatore
em colaboração com Caterina Basso, Claudia Catarzi, Matteo Ceccarelli, Elisa Ferrari, Tommaso Monza
Desenho de luz Fausto Bonvini
Música Brian Bellot, Andrea Gattico, Ambra Senatore, William Shatmet, Anamor e Bedrich Smetana
© Viola Berlanda