“Fadista, para lá do fado” como lhe chamou Nuno Pacheco, nas páginas do Público, António Zambujo apresenta o seu Quinto, considerado pela crítica especializada como um dos melhores discos de 2012. Do Alentejo para o mundo a obra deste músico já foi elogiada nos quatro cantos do mundo, nomeadamente, por Caetano Veloso que, ao ouvir as sonoridades de António Zambujo se recordou de João Gilberto e de tudo “o que veio à música brasileira por causa dele”.
Tal como aconteceu nos outros discos que já gravou: O Mesmo Fado (2002), Por Meu Cante (2004), Outro Sentido (2008), Guia (2010); em Quinto (2012) voltam a ecoar as influências incontornáveis de Zambujo, que vão desde o canto alentejano da sua infância (a harmonia das vozes, a cadência das frases e o tempo de cada andamento), ao fado que abraçou mais tarde.
Fotografia Gonçalo F. Santos
No âmbito da rede 5 Sentidos