Estreia Absoluta
Em Sem um tu não pode haver um eu, Paulo Ribeiro não só regressa ao palco, como o faz sozinho, apenas com Ingmar Bergman, para talvez construir uma coreografia feita de várias felicidades. Mergulha nas “verdadeiras palavras, aquelas que transportam a vida, as que estão cheias de sentidos, as que Ingmar Bergman filmou acompanhadas de horas, fantasticamente longas, de vida vital”. “É com estas palavras e as suas músicas que eu gostaria de voltar a dançar e talvez, desta vez sim, dançar pela última vez...”, escreve o coreógrafo.
Em 31 anos de carreira, Paulo Ribeiro dançou o seu primeiro e único solo, Modo de Utilização, em 1991, na Bienal Universitária de Coimbra (BUC). Em 2006, depois de ter dançado, precisamente, Malgré Nous, Nous Étions Là anunciou que não voltaria ao palco como intérprete, mas em JIM percebeu-se que a quebra desse voto estaria iminente e assim é.
Coreografia e interpretação Paulo Ribeiro
Música Robert Wyatt, Insensitive;
Franz Koglmann, O Moon My Pin-Up, Third Movement, Distinctions – IX;
Bach / Cello Suites (Pablo Casals), Cello Suite #5 In C Minor, BWV 1011 – Prélude;
Bach / Cello Suites (Pablo Casals), Cello Suite #5 In C Minor, BWV 1011 – Courante;
Magnus Lindberg / Ictus Clarinet Quintet, Related Rocks
Figurinos José António Tenente
Desenho de luz Nuno Meira
Produção Companhia Paulo Ribeiro
Coprodução Centro Cultural Vila Flor, Centro Cultural de Belém e Teatro Nacional São João
Parceria Teatro Viriato
Agradecimentos Dr. António Ribeiro de Carvalho, Dr. João Luís Oliva, Dra. Maria José Arêde, Henrique Tomás, amigos presentes em todos os momentos
© Foto José Alfredo