Maria é o nome da Mãe de Deus, o nome de inúmeras mães e filhas e igualmente o nome da bailarina em palco. Um nome que reflete numerosas noções de feminismo.
Solo For Maria (Um Solo para Maria) conta a história das mulheres de Moçambique, que vivem em constante tensão entre felicidade individual, normas sociais e uma realidade violenta. Usando a sua biografia como ponto de partida, Maria confronta o público com o seu repertório de movimentos contrariando as ideias e noções a que estamos habituados.
Numa interação sublime, ela não só se expõe aos olhares do público, mas responde-lhes com uma grande intensidade.
Coreografada por Panaibra Gabriel Canda, a peça aborda os direitos das mulheres e as experiências de violência através de uma coreografia que acontece em oposição às regras restritivas e expectativas sociais, criando uma atmosfera implacável e intensa, intimista e de proximidade.