A criação de uma personagem é, talvez, um dos desafios mais estimulantes em teatro. Imprimir-lhe a unicidade que se impõe e, ao mesmo tempo, fazê-la elemento integrante de um todo, como, por exemplo, num ensaio de orquestra o solista dependerá sempre do silêncio dos outros, requer um profundo exercício de criatividade e de trabalho de ator.
A partir desta premissa de encontro/confronto entre o eu e o nós e a propósito da apresentação de A(s) Boda(s), o encenador Bruno Bravo propõe a exploração da figura do coro, desafiando os participantes a auscultarem as suas possibilidades dramáticas, a partir das propostas individuais de cada um, procurando, na prática, compreender um pouco melhor este espaço onde o individual e o coletivo habitam.
Esta oficina culmina com uma apresentação informal do trabalho coletivo.