A BoCA - Bienal de Artes Contemporâneas terá uma extensão a Viseu com a exposição da coreógrafa e bailarina Tânia Carvalho. Nesta bienal, a artista dá a conhecer uma faceta mais desconhecida do seu trabalho: o desenho como catalisador das suas ideias cénicas. Com desenhos inéditos, a exposição funciona como uma extensão do seu trabalho coreográfico, como uma representação de lugares da imaginação impossíveis de concretizar com os bailarinos.
Em Toledo, as coreografias dos corpos, que ao primeiro olhar parecem levianas, são simultaneamente carnavalescas e macabras, como que retiradas de rituais, de bandas desenhadas ou de livros de terror. Com os seus desenhos Tânia Carvalho continua a questionar a condição humana, a solidão e o seu lugar no mundo.
A bienal, com a direção artística de John Romão, reúne artistas das artes visuais, artes cénicas, performance e música, e tem lugar em instituições culturais diferentes e espaço público. Muitos dos artistas experimentam novas incursões no seu corpo de trabalho.