Construído a partir de uma intensa pesquisa desenvolvida ao longo de seis anos, Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas percorre mais de 80 anos da história de Portugal, centrando-se em três momentos/períodos cruciais: a Ditadura do Estado Novo, a Revolução do 25 de Abril de 1974 e o Processo Revolucionário que se lhe seguiu.
Ao longo de cerca de cinco horas de teatro – pontuadas pelas histórias de vida, objetos, documentos, e muito mais coisas, recolhidas por Joana Craveiro – com um jantar revolucionário de permeio, desenrola-se este verdadeiro acontecimento teatral, naquilo que a jornalista Inês Nadais descreveu como “uma reconstituição ‘quase detectivesca’ de uma boa parte do século XX português.”
Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas foi considerado um dos melhores espetáculos em 2014 pelos jornais Expresso e Público e foi nomeado para Melhor Espetáculo do Ano pela Sociedade Portuguesa de Autores. E recebeu o Prémio do Público do Festival de Almada em 2015. Desde a sua estreia, em 2014, tem circulado em Portugal, mas também foi apresentado em Londres, Paris, Santiago de Compostela, Santos e Belo Horizonte.
Investigação, texto, direção e interpretação Joana Craveiro (*Artista Residente do Teatro Viriato)
Colaboração criativa e assistência Rosinda Costa e Tânia Guerreiro
Figurinos Ainhoa Vidal
Desenho de luz João Cachulo
Operação de som Igor de Brito
Produção Alaíde Costa
Coprodução Teatro do Vestido, Negócio/ZDB e São Luiz Teatro Municipal
Apoio Citemor – Festival de Montemor-o-Velho e Festival Alkantara
O Teatro do Vestido é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal / Ministério da Cultura/ Direção-Geral das Artes
© Estelle Valente