Peeping Tom, considerada uma das mais conceituadas companhias de dança europeias e conhecida por trabalhar sempre o grotesco, expõe universos onde a lógica do tempo e de espaço são distorcidos. Uma característica que inevitavelmente faz lembrar o trabalho do realizador David Lynch.
Vader é o primeiro espetáculo de uma trilogia familiar – Vader (pai), Moeder (mãe) e Kind (criança). O pai figura central da performance vive numa casa de repouso, espaço onde se entrega às memórias e as transforma em fantasias, alucinações. A realidade e a vida quotidiana são adulteradas pela personagem central de forma mordaz mas também com humor e poesia nos movimentos que executa. O público é catapultado para um universo íntimo, excêntrico que questiona a condição humana e as fronteiras entre a sanidade e a loucura.
O trabalho de Peeping Tom tem sido aclamado pela crítica e pelo público, sendo que Vader já ganhou prémios de Melhor Coreografia na Bélgica, na Holanda e em Barcelona.
Direção Franck Chartier
Assistência de direção e dramaturgia Gabriela Carrizo
Criação e performance Leo De Beul/Jef Stevens, Marie Gyselbrecht/Tamara Gvozdenovic, Hun-Mok Jung, Simon Versnel,
Maria Carolina Vieira, Yi-Chun Liu e Brandon Lagaert
Apoio Eurudike De Beul
Produção Peeping Tom
Coprodução Theater im Pfalzbau (Ludwigshafen), KVS – Royal Flemish Theatre (Brussels), Festival GREC (Barcelona), HELLERAU - European Center for the Arts Dresden, Les Théâtres de la Ville de Luxembourg, Théâtre de la Ville (Paris), Maison de la Culture (Bourges), La Rose des Vents (Villeneuve d’Ascq), Printemps des Comédiens (Montpellier), com o apoio de Sommerszene, Szene Salzburg
Theater im Pfalzbau principal parceiro na realização da trilogia Vader - Moeder - Kind
Figurantes de Viseu Alice Amaral, Francisco Keil do Amaral, Fernanda Mouga Lopes, Isabel Moura, Jorge Fraga, Julieta Ribeiro, Levi Amaral, Lira Keil do Amaral, Margarida Vaz e Teresa Norberto