2006 foi o terceiro e último ano de programação da responsabilidade de Miguel Honrado, que assumiu a direcção artística do Teatro Viriato em 2004, na sequência da saída de Paulo Ribeiro para a direcção do Ballet Gulbenkian.
Verificamos que a programação deste ano comportou um maior risco se atendermos ao impacto público. Por um lado, caracterizaram-na opções mais voltadas para a criação contemporânea ou criadores/intérpretes menos conhecidos. Em termos analíticos, esta linha programática foi mais relevante no primeiro e segundo períodos, tendo o terceiro período apostado num retorno a formas mais facilmente reconhecíveis e, portanto, passíveis de maiores índices de afluência. (...)