Pela primeira vez, o Teatro Viriato acolhe o coletivo Space Quartet, um projeto de Rafael Toral, que marca as explorações artísticas do músico. O concerto, que funde jazz e eletrónica, acontece no dia 04 de outubro, às 21h30.
Ao longo dos anos, Rafael Toral, músico internacionalmente reconhecido, desenvolveu uma abordagem ao jazz marcada pela eletrónica abstrata.
Pela primeira vez, o Teatro Viriato acolhe o coletivo Space Quartet, um projeto de Rafael Toral, que marca as explorações artísticas do músico. O concerto, que funde jazz e eletrónica, acontece no dia 04 de outubro, às 21h30.
Ao longo dos anos, Rafael Toral, músico internacionalmente reconhecido, desenvolveu uma abordagem ao jazz marcada pela eletrónica abstrata.
No contexto de um quarteto (quase) típico, Space Quartet apresenta Rafael Toral nos feedbacks melódicos e amplificadores, instrumentos em que se especializou. A acompanhá-lo está Nuno Torres, um saxofonista de enorme flexibilidade, capaz de respeitar a tradição do instrumento, mas também de enveredar por outras técnicas, suportadas pela experiência em inúmeras formações de improvisação livre no contexto internacional. Numa extensão mais radical do seu vocabulário, Nuno Torres também irá utilizar instrumentos eletrónicos. A fechar o quarteto está o versátil Hugo Antunes no contrabaixo e a inventiva bateria de Nuno Morão, que também toca gongos e sinos da sua própria autoria.
Neste concerto, a música desenvolve-se de acordo com as decisões livres dos músicos sobre materiais estabelecidos ou descobertos, o que distingue a música do Space Quartet da música improvisada. O resultado é uma sensação de fluxo e movimento contínuo de renovação, que se desdobra em novos lugares, através do espírito e da matéria, do jazz-rock à música ambiente e, segundo Rafael Toral, “cantando standards de outro planeta”.
De acordo com Rafael Toral, “no fundo, a ideia do Space Quartet sempre foi só uma. A de promover uma forma musical que servisse como metáfora para as múltiplas dimensões da noção de espaço na nossa vida.”