2012 | ||
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Programa janeiro/março 2012
Que estrondo, que estranho, de repente, tudo parece desmoronar-se.Fomos ou estamos a ser assolados por uma epidemia material. O capital não é concreto, mas sim uma coisa abstracta, imaterial, que põe e dispõe na soberania dos Estados. Estamos a chegar ao grau zero da personalidade e da autonomia, dando lugar a uma espécie de comportamento acéfalo global em que o indivíduo não é mais do que um número. Exactamente a antítese do nosso imaterial que procura dignificar e elevar a condição humana. Por ironia, a ausência de matéria é nuclear no actual contexto social; dando lugar a um conceito de ima... |
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Programa abril/julho 2012
O quadrimestre da Primavera, início de Verão, tem sido aquele em que mais se revela toda a actividade que dedicamos ao envolvimento da comunidade na participação e construção de obras, que integram a programação do Teatro Viriato. É, sem dúvida, o período do ano em que os nossos públicos passam a ser também os nossos artistas. O trabalho comunitário é, claramente, a parte da programação com maior expressão, no entanto, seremos também visitados por grandes actores e encenadores surpreendentes que farão do riso uma fórmula vital para falar do que é sério. Haverá ainda muita Música e surpresas qu... |
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Programa setembro/dezembro 2012
A programação para este quadrimestre é luminosa. Raramente, conseguimos um equilíbrio tão grande na qualidade das propostas que é nivelada por cima, independentemente do espaço de apresentação. Apresentaremos peças e companhias inéditas em Portugal com um “focus” especial na fruição em família. A música está bem representada com projectos inteiramente nacionais, entre a emergência e a consagração, propondo diferentes estilos e sonoridades que se distribuem pela sala e pelo ambiente mais informal do café-concerto. No teatro reinventam-se histórias de sempre com a nobreza a que os clás... |
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2011 | ||
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Programa Janeiro/Março 2011
Austeridade não é fatalidade. Austeridade é a necessidade de agir, de contrariar a morte anunciada. É o momento para intervir, sair de casa e enfrentar a apatia em que nos querem obrigar a viver. Não vou dizer muito desta vez. Folheiem o programa e descubram que quem nos visita, quem se oferece à cidade, traz na bagagem o que de mais belo existe neste mundo, a capacidade de transformação poética dos que não se conformam com a tecnocracia hipócrita e oportunista que não pára de assombrar este novo milénio.Os Teatros são estes pequenos clusters de resistência que nos fazem ter uma vida melh... |
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