Pela primeira vez a edição do anuário do Teatro Viriato passa de anual a bienal. Embora, este seja, em princípio, um fenómeno excepcional, retomada, que será em 2007 a sua periodicidade anual, não poderemos, contudo, deixar de lhe atribuir bastante pertinência estratégica.
O biénio 2004/2005 foi, tanto por factores exógenos como endógenos, um período de mudança de ciclo. Em 2004/2005 o modelo de financiamento do Teatro Viriato alterou-se em virtude de mais uma reformulação no Quadro Normativo de atribuição de financiamentos às Artes do Espectáculo, por parte do Ministério da Cultura. Nesta medida, o Teatro Viriato, que, na sua qualidade de CRAE, contava com um financiamento directo por parte daquele organismo, passa a submeter-se às regras de um concurso único que integrou, em simultâneo, o apoio a actividades tão díspares como a criação, a difusão e a programação. (...)