| GALERIA TEATRO VIRIATO
- Palácio do Gelo Shopping · Piso 2 . loja 223
De facto, uma política cultural que se preocupe em alargar a geografia e a eficácia social das manifestações artísticas, em lugar de des-centralizar o centro, deveria contribuir para des-concentrar os pólos de criação e produção; isto é multiplicar os centros e, então, possibilitar a itinerância e troca entre eles. João Luís Oliva, “Artes e Ideias da desconcentração. Práticas culturais de outros centros” (2014)
Fruto de uma parceria feliz com o Palácio do Gelo Shopping, iniciada em 2015, o Teatro Viriato ocupa uma loja na qual dinamiza exposições com fotografias e vídeos que fazem parte da sua memória e arquivo.
Até março de 2021, esta Galeria acolhe a exposição “Desconcentração”, da autoria dos fotógrafos Carlos Fernandes e Raquel Balsa, que ao longo de 2019, ano em que o Teatro Viriato assinalou os 20 anos de atividade, eternizaram em imagens os trabalhos artísticos produzidos e coproduzidos no Teatro Viriato.
É uma mostra que retrata um pouco do que é o contributo do Teatro Viriato para desconcentrar os polos de criação e produção artísticas nacionais.
fotografias de CARLOS FERNANDES e RAQUEL BALSA
Eternizar os primeiros passos em palco, o início de mais uma viagem, os sonhos que nos movem, as histórias que nos preenchem. Registar na memória fotográfica as estreias que integraram a programação de 2021 do Teatro Viriato e que nos conduziram a outros mundos. Em “Memória Futura II”, dos fotógrafos Carlos Fernandes e Raquel Balsa, encontramos tudo isto e rumamos ao futuro, assinalando um passado que exigiu uma vez mais aos artistas uma extraordinária capacidade de resiliência, ao público o apoio incondicional e à equipa do Teatro Viriato a força de quem acredita sempre num amanhã melhor. “A Fragilidade de Estarmos Juntos”, de Miguel Castro Caldas, António Alvarenga e Sónia Barbosa, “Senso”, de Fraga, o concerto de Gabriel Ferrandini, “Online Distortion”, de Pedro Sousa Loureiro, “Filmitis vs Reinitis”, de Edgar Pêra e Rui Reininho, “Aleksei ou a Fé”, de Sónia Barbosa e o concerto de Maria Reis estrearam no palco físico do Teatro Viriato e agora ocupam as paredes desta galeria.
fotografias de CARLOS FERNANDES e RAQUEL BALSA “Madalena”, de Sara de Castro, “Tangerina”, de Ana Bento, “Os Três Irmãos” de Victor Hugo Pontes, “Sinais de Pausa”, de São Castro e António M Cabrita, “Coreografia”, de João dos Santos Martins, “Faustless”, de Margarida Belo Costa, e “Gabo”, de Patrick Murys para a Companhia Dançando com a Diferença. Estes são os espetáculos que em 2020 estrearam no palco físico do Teatro Viriato e que agora ocupam as paredes desta galeria. Com a exposição “Memória Futura” celebramos a capacidade de resiliência dos artistas, equipas e público que, num dos anos de maior incerteza nas artes performativas de que há memória, nos brindaram com as suas criações, o seu olhar atento, a sua presença, mesmo quando esta tinha de se escudar atrás de uma máscara. 2020 permanecerá na nossa memória por inúmeros motivos. Talvez nem todos bons. Mas sentimos que cada um destes espetáculos ficará guardado como momento de encontro, de cumplicidade, de questionamento, de toque e de capacidade de acreditar que há sempre uma alternativa.
fotografias de CARLOS FERNANDES e RAQUEL BALSA Esta exposição resume bem a ideia central de João Luis Oliva exposta no seu livro Arte e Ideias da Desconcentração – o Teatro Viriato mostra aqui que contribui para desconcentrar os pólos de criação e de produção artística e promove uma itinerância e troca entre eles. Desconcentração é uma exposição sobre alguns dos trabalhos artísticos produzidos, coproduzidos e estreados no Teatro Viriato, em Viseu, durante o ano de 2019, em que celebrámos 20 anos de atividade.
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