ROTEIRO DIGITAL PARA A BOA MORTE
GRAEME PULLEYN (Artista Associado), TOMÁS PEREIRA e FRANCISCO MARIZ RODRIGUES
Um projeto do Teatro Viriato e da Leigos para o Desenvolvimento
A partir de 15 de março de 2021
Imaginem que chega a casa depois do trabalho com saudades de São Tomé. Ou que nunca foi a São Tomé e gostaria de lá ir. Imaginem que abre o seu computador e, de repente, se encontra junto à estrada, na entrada do Formiguinha.
Um guia recebe-o e indica-lhe o caminho. Passeiam juntos, passam pelo Largo da Amoreira, atrás da casa do Manuel, chegam ao Largo da Sede de Portugal, passam pela Rua do Embondeiro ao som da mais bela das músicas e terminam no terreiro onde se apresenta o Tchiloli. Pelo caminho, ouvem histórias dos moradores, canções tradicionais, aprendem sobre técnicas tradicionais e até ouvem os vossos próprios pensamentos nas vozes e nos sotaques de outros curiosos que já fizeram esta viagem e a gravaram para si.
“Roteiro Digital para a Boa Morte” pretende ser uma visita guiada em vídeo pelo Bairro, pelas suas tradições e pelos seus habitantes, por um lado, e um encontro de olhares exteriores sobre as diferentes esquinas e lugares da Boa Morte, por outro.
O projeto, ainda em desenvolvimento, divide-se em duas partes a realizar ao longo de 2021. Numa primeira fase, Graeme Pulleyn desloca-se a São Tomé para terminar os ensaios para a sua “Visita ao Bairro da Boa Morte”. Acompanhando-o, Tomás Pereira para orientar uma formação de vídeo e montagem com uma equipa de formandos são-tomenses e filmar com os formadores a visita guiada “Roteiro Digital para a Boa Morte”.
Em simultâneo, e à distância, o ilustrador Francisco Mariz Rodrigues desenhará o mapa desta visita guiada, que em breve estará disponível à distância de um clique num site onde poderá (re)visitar São Tomé sempre que quiser.
(RE)CRIAR O BAIRRO
Convidado pela associação Leigos para o Desenvolvimento para entidade parceira do projeto “(Re)Criar o Bairro”, o Teatro Viriato foi desafiado a criar junto com o Grupo Comunitário do Bairro de Boa Morte (São Tomé e Príncipe) uma visita encenada a este bairro a partir das suas histórias e tradições. Esta intervenção de valorização do Tchiloli, teatro popular santomense, integrará um “Roteiro Boa Morte”, que visa promover o desenvolvimento socioeconómico, nomeadamente, turístico e de transformação do Bairro da Boa Morte numa referência no campo das economias criativas. Em setembro de 2019, Graeme Pulleyn e Ana Bento, artistas associados do Teatro Viriato, viajaram até São Tomé e Príncipe para desenvolverem um programa de capacitação em interpretação e música junto de vários grupos de Tchiloli. O encenador Graeme Pulleyn deu ainda início ao processo de pesquisa e realização de entrevistas para a criação da visita encenada e definição do percurso, em diálogo com a comunidade, estando previsto o seu regresso de 20 de abril a 12 de maio de 2020. Contudo, o atual contexto de pandemia obrigou ao adiamento da conclusão da intervenção do Teatro Viriato prevista no “(Re)Criar o Bairro” para 2021. “(Re)Criar o Bairro” é promovido pela Leigos para o Desenvolvimento, no âmbito do programa “Iniciativas Piloto Economias Criativas” da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com o CAEV/Teatro Viriato, a Associação dos Artistas Plásticos Santomenses – APPLAS e a Associação Cultural Arquivo 237.
JAN’19 a DEZ’20 (RE)CRIAR O BAIRRO Bairro da Boa Morte, São Tomé e Príncipe
Promotor Leigos para o Desenvolvimento
Com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian
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